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Unidades de terapia intensiva no Brasil e a fila única de leitos na pandemia de COVID-19

O colapso do sistema de saúde, projetado por especialistas frente ao avanço da COVID-19, já chegou a alguns estados. Diante disso, o artigo estuda a desigualdade no número de leitos per capita entre as redes públicas e privadas.

Resumo

Objetivo: Discutir a proposta de Fila Única nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) durante a pandemia de COVID-19. Método: Pesquisa quantitativa, descritiva, desenvolvida durante os meses de abril a junho de 2020, com buscas de dados em sites oficiais e relatórios institucionais. Resultados: No Brasil, apenas 5,3% dos municípios possuem leitos de UTI. Os estados da região Norte apresentam os menores indicadores de leitos/100 mil habitantes. O Sistema Único de Saúde detém 54,0% dos leitos do país. Nos estados do Rio de Janeiro, Mato Grosso, São Paulo e no Distrito Federal os leitos não SUS predominam. A região Sudeste possui o maior cluster (50,2%) de leitos. Dos 8.980 leitos de UTI COVID-19, 53,8% estão sob a gestão municipal e 46,2% estadual; 37,9% estão na região Sudeste e 29,5% na Nordeste. Conclusões: O colapso do sistema de saúde, projetado por especialistas frente ao avanço da COVID-19, já chegou a alguns estados. A desigualdade no número de leitos per capita entre as redes públicas e privadas dificulta a racionalização dos recursos, sendo observadas também disparidades regionais. A criação de uma “fila única” nas UTI é uma medida necessária para promover um acesso mais equitativo e racionalizar decisões.

Descritores: Sistema Único de Saúde; Unidades de Terapia Intensiva; Pandemias; Infecções por Coronavírus; Acesso aos Serviços de Saúde.

Leia o artigo completo: http://revista.cofen.gov.br/index.php/enfermagem/article/view/4152/979

 

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