‘Precisamos de uma solução que não seja improvisada ou temporária’, afirmou Antônio Britto, presidente da Anahp
Representantes do setor privado e filantrópico pediram ao governo alternativas permanentes de financiamento para o novo piso dos enfermeiros. Em uma reunião realizada na última quarta-feira (8/2) as entidades conversaram pela primeira vez com a ministra da Saúde, Nísia Trindade, que prometeu levar as preocupações apresentadas para outros integrantes do governo.
“Precisamos de uma solução que não seja improvisada ou temporária, e que arque com os custos que teremos”, afirmou ao JOTA Antônio Britto, presidente da Associação Nacional dos Hospitais Privados (Anahp).
O Ministério da Saúde concluiu uma minuta de Medida Provisória que estabelece de que forma será feito o rateio dos recursos previstos na Emenda Constitucional 127 para reduzir o impacto do piso da enfermagem. No entanto, a alternativa é vista como insuficiente até pelo setor filantrópico.
“Apresentamos dados que comprovam isso ao ministério, e acreditamos que eles vão ser levados em consideração”, disse Mirócles Veras, presidente das Presidente da Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas (CMB). “Temos confiança que a ministra e sua equipe irão avaliar nossos questionamentos e apresentar para a Casa Civil e outros ministérios, em busca de uma solução viável”, reforçou.
Fonte: Jota Info
