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Marido de técnica em enfermagem que atua na Terra Yanomami denuncia falta de mantimentos e demora para saída de comunidade

Região do Xitei, em Alto Alegre, ao Norte de Roraima — Foto: Junior Yanomami/Arquivo

Os aparelhos de rádio são instalados nos postos de saúde do Distrito sanitário Especial Indígena (Sesai) e é de lá que servidores se comunicam com o Distrito Sanitário Especial Indígena Yanomami (Dsei-Y), sediado na capital, Boa Vista.

“Até isso o Distrito não está fazendo. [Não estão] ligando para os familiares e deixando a gente ciente”, afirmou.

A comunicação na Terra Yanomami é 90% feita por radiofonia — Foto: Valéria Oliveira/G1/Arquivo

Terra Indígena Yanomami

Maior reserva indígena do pais, a Terra Yanomami tem quase 10 milhões de hectares distribuídos no Amazonas e em Roraima, onde fica a maior parte. A região é formada por 371 comunidades de difícil acesso. Mais de 28 mil indígenas vivem na reserva.

A área é alvo do garimpo ilegal de ouro desde a década de 1980. Mas, nos últimos anos, essa busca pelo minério se intensificou, causando além de conflitos armados, a degradação da floresta e ameaça a saúde dos indígenas.

Comunidade Surucucu, na Terra Yanomami — Foto: Júnior Hekurari Yanomami/Condisi-YY

 

 

Fonte: G1

https://g1.globo.com/rr/roraima/noticia/2022/06/04/marido-de-tecnica-em-enfermagem-que-atua-na-terra-yanomami-denuncia-falta-de-mantimentos-e-demora-para-saida-de-comunidade.ghtml

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