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Distribuir vacinas contra a Covid-19 não é “ato de caridade”

Afirmação é do diretor-geral da OMS, que lembra que os países que já estão saindo do confinamento são os que têm estoques de testes, oxigênio e vacinas; Tedros Ghebreyesus destaca novas variantes do vírus e pede que nações partilhem os imunizantes com mais rapidez.

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, OMS, pediu mais rapidez na distribuição de vacinas contra a Covid-19, por meio da aliança Covax.

Em Genebra, Tedros Ghebreyesus lembrou que os países que já saem do confinamento e retomam a vida social são aqueles “que têm um grande estoque de testes, de equipamentos de proteção, de oxigênio e principalmente, de vacinas”.

Unicef/Chiara Frisone. A iniciativa Covax já chegou a mais de 100 países. Nesta imagem, doses de vacina chegam a Bukavu, na República Democrática do Congo

Distribuição Igualitária

O chefe da OMS disse por outro lado, que os países sem este tipo de acesso são os que enfrentam uma onda de mortes e de internações, agravada pelas variantes do vírus.

Tedros declarou que distribuir as vacinas de forma igualitária não é nada fora do alcance “nem se trata de nenhum ato de caridade”.

Segundo ele, a pandemia está numa fase muito perigosa, apesar de vários esforços para controlá-la.

FMI/Ernesto Benavides. Idoso no Peru recebe a vacina de Covid-19

Países de Baixa Renda

O chefe da OMS lembra que é do interesse de todos garantir que as nações de rendas média e baixa tenham vacinas, testes e tratamentos.

As declarações de Tedros foram feitas na terça-feira, durante um encontro do conselho da agência da ONU responsável por acelerar o acesso aos meios de combate à Covid-19.

 

Fonte: OMS News
https://news.un.org/pt/story/2021/07/1755882

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