Projeto ganhou grande repercussão e foi distribuído para as Unidades
Projeto ganhou grande repercussão e foi distribuído para as Unidades Básicas de Saúde (UBS) do município, escolas e espaços públicos pela Secretaria de Estado da Saúde
O dispensador de camisinhas, idealizado pelos enfermeiros Vencelau Pantoja e Sávio Sarquis, é hoje referência para o Ministério da Saúde, adotado nacionalmente. A ideia era utilizar as caixas de papelão, onde são embalados os preservativos, como dispensador e instalá-los em vários locais para facilitar o acesso aos insumos de prevenção contra infecções sexualmente transmissíveis (IST).
O projeto foi desenvolvido no Amapá, há cerca de dez anos. Os dispensadores eram construídos com a ajuda de alunos de escolas e instalados nos ambientes escolares e nas proximidades para que toda a comunidade também pudesse ter acesso a estes insumos.
“Instalamos um dispensador em um bar e percebemos que os travestis que faziam ponto ali perto passaram a pegar os preservativos a noite quando passavam pela frente do bar, pois ali perto ficava um ponto de prostituição”, explica o enfermeiro Vencelau Pantoja, conselheiro federal do Cofen.
O projeto ganhou grande repercussão, foi adotado em campanhas estaduais e distribuído em Unidades Básicas de Saúde (UBS) do município, escolas e espaços públicos pela Secretaria de Estado da Saúde. O tutorial de construção do dispensador ficou disponível no site do Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde.
O preservativo é o método mais acessível e eficaz para se prevenir da infecção pelo HIV e outras infecções sexualmente transmissíveis (IST), como a sífilis, a gonorreia e também alguns tipos de hepatites e evitar uma gravidez não planejada.
O conselheiro Vencelau Pantoja explica a importância dos profissionais de Enfermagem na conscientização da sociedade para a prevenção das doenças sexualmente transmissíveis. “A Enfermagem é reconhecidamente uma profissão totalmente engajada na prevenção, atuando com criatividade e competência nas mais variadas áreas, em especial na área das IST/HIV/AIDS e Hepatites Virais e em Educação em Sexualidade, inclusive sendo um elo importante entre as escolas e o setor de Saúde”.
FONTE: COREN/RJ
